BÔNUS: Serviços arquitetônicos para iniciar seu projeto

BÔNUS: OUTROS SERVIÇOS ARQUITETÔNICOS

Serviços arquitetônicos

BÔNUS: OUTROS SERVIÇOS ARQUITETÔNICOS

Anteriormente, falamos aqui no blog sobre o que você precisa saber para começar a sua obra, abordamos também as 7 etapas de um projeto arquitetônico, e até o custo de obras por etapas, para que você possa iniciar seu projeto sem maiores dores de cabeça.

 

Hoje, traremos aqui alguns tópicos EXTRAS e informações BÔNUS que talvez sejam necessários!

COORDENAÇÃO E COMPATIBILIZAÇÃO DE PROJETOS

Arquiteto desenvolvendo projeto arquitetônico

A coordenação e compatibilização de projetos serve para auxiliar na verificação do que foi planejado por mais de uma pessoa, evitando assim as interferências que podem vir à tona, como nas áreas elétricas, hídricas e estruturais, por exemplo.

Ela não só auxilia nesta questão, como também na integração de soluções arquitetônicas. Em resumo, a compatibilização combina o projeto com os outros complementares, antes do início da execução da obra.

É uma Subetapa desenvolvida ao longo de todo o processo de elaboração do projeto envolvendo a atividade técnica, que consiste em coordenar e compatibilizar o projeto arquitetônico, urbanístico ou paisagístico com os demais projetos a ele complementares. Pode ainda incluir a análise das alternativas de viabilização do empreendimento.

É necessário a apresentação de:

  • INFORMAÇÕES TÉCNICAS: relatórios técnicos de planejamento e acompanhamento do processo de compatibilização dos projetos, apontando interferências, ausência de informações, necessidade de detalhamento aprofundado, entre outros.

 

  • DOCUMENTOS TÉCNICOS: todos os projetos compatibilizados, ou seja, retirando assim as interferências, acrescentado informações de um projeto que interferem em outro, incluindo níveis aprofundados de detalhamento, entre outros.

 

  • OS ANTEPROJETOS RELACIONADOS NO CONTRATO: como o anteprojeto arquitetônico, sistemas construtivos e estruturais, conforto ambiental, arquitetura de interiores, instalações e equipamentos referentes à arquitetura, arquitetura paisagística, relatórios técnicos de arquitetura e outros.

É usual fazer essa compatibilização por meio da sobreposição de todos os desenhos, normalmente com o programas 2D, mas isso pode ser ineficaz para avaliar todas as interferências entre o arquitetônico e os outros projetos.

 

Hoje em dia, a metodologia BIM (Building information modeling) garante uma forma eficaz na análise das interferências de maneira objetiva, inclusive em tempo real.

Assim, a compatibilização de projetos é a estratégia eficiente para evitar os contratempos e reparos, que não só atrasam a obra, como também a encarecem.

GESTÃO E EXECUÇÃO DA OBRA

Gestão da obra realizada por um profissional de arquitetura

A gestão correta da obra define uma ESTRATÉGIA para a execução de atividades, evita imprevistos, REDUZ CUSTOS, controla o estoque de materiais e facilita para a execução sair conforme o planejado.

O arquiteto deve ficar atento às diversas áreas para uma gestão atenta, como a contratação de pessoal e equipamentos, controle de recursos e orçamentos, além de, é claro, a comunicação entre essas áreas e outras.

O gestor tem que elaborar um cronograma físico-financeiro, já que ele lida com muitas atividades e pessoas ao mesmo tempo.

 

No CRONOGRAMA DE GESTÃO DE OBRA são detalhados todos os processos e prazos de entrega, até mesmo informações sobre o tempo, já que uma chuva pode atrapalhar o andamento da obra.

É também recomendado que se planeje a estrutura para os funcionários, equipamentos e estoque de materiais. Assim, reduz o risco de perder materiais, e de lidar com funcionários que trabalham em ambiente insalubre. A comunicação também é outro ponto forte, sendo uma forma de se manter atualizado sobre o andamento das atividades.

UM LEMBRETE IMPORTANTE ao gestor é de manter a planta com os encarregados da obra, assim a visualização será facilitada. 

Fica bem claro que um gestor de obra deve ter grandes conhecimentos e liderança para um bom trabalho. 

De acordo com as Leis Federais nº 5194 de 1966 e nº 12378/2010, o engenheiro civil e o arquiteto podem atuar no projeto, execução e fiscalização de obras, é claro que, irão em atividades diferentes. Essas leis federais também regulam o exercício dessas profissões e qualquer pessoa não habilitada, ou seja, se você não é arquiteto ou engenheiro civil OU se é, mas não possui o registro nos conselhos, NÃO PODE EXERCER A PROFISSÃO.

Não é raro que pedreiros ou proprietários tomem a responsabilidade de projetar e executar uma obra, o que é proibido, já que há a necessidade da contratação de um profissional. Além de ser crime, pode acarretar em problemas graves à segurança da obra, ficando inclusive, sujeito a multa.

PROJETOS COMPLEMENTARES

Os projetos complementares são projetos técnicos que se integram ao projeto arquitetônico

Os projetos complementares são projetos técnicos que se integram ao projeto arquitetônico, assim auxiliam na complementação necessária à realização da obra, instalação ou serviço técnico.

São complementares os projetos: estruturais, elétricos, telefônicos, hidráulicos, luminotécnicos, de proteção contra incêndio, de climatização, de acessibilidade, entre outros. 

TODOS estes projetos devem seguir as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

É de suma importância a compatibilização dos projetos complementares.

ARQUITETURA DE INTERIORES

A arquitetura de interiores também entra nas instalações elétricas, hidráulicas, climatização, conforto, dentre outras inúmeras áreas

O primeiro ponto a se frisar é que a arquitetura de interiores não é somente sobre a decoração (como a grande maioria acredita), o conceito é muito mais abrangente que somente “estética”.

A arquitetura de interiores também entra nas instalações elétricas, hidráulicas, climatização, conforto, dentre outras inúmeras áreas. 

Outro ponto que muitos acreditam é que contratar um arquiteto é para aqueles que possuem grande patrimônio ou que residam em grandes localidades, o que é errado, já que atualmente a arquitetura está muito próxima de todos.

 

Um exemplo é esta startup, a Archy.me, que possibilita uma parceria econômica de profissionais capacitados da arquitetura a clientes de cidades pequenas.

Mas, o que é de fato a arquitetura de interiores? É possibilitar que um espaço interno seja funcional, atendendo as necessidades dos clientes.

Isso faz com que sim, se torne um local bonito esteticamente, inclusive com impactos positivos no psicológico de uma pessoa, seja através do uso das cores ou da iluminação.

A arquitetura de interiores é de extrema importância, afinal, passamos grande parte do nosso dia dentro de um local, seja em casa ou no trabalho. Esses ambientes influenciam diretamente no nosso humor.

ARQUITETURA PAISAGÍSTICA

O paisagismo vai trabalhar na elaboração de projetos de criação e revitalização de espaços afetados pelo caos acinzentado das grandes cidades.

De acordo com as recomendações da Organização das Nações Unidas, as cidades precisam conter pelo menos 16m² de área verde por habitante para diminuir o estresse urbano.

Levando isso em consideração conseguimos perceber a importância da natureza em nossas vidas.

Esta área vai muito além da criação de jardins, também vai trabalhar na elaboração de projetos de criação e revitalização de espaços afetados pelo caos acinzentado das grandes cidades.

O paisagismo deve harmonizar quatro pontos importantes em seus projetos: geográfico, hidrográfico, biótico e humano. Essas características devem se equilibrar e harmonizar sem agredir a natureza ao redor.

Alguns elementos utilizados na arquitetura paisagística são: jardim vertical (plantas posicionadas na parede), móveis externos (como guarda-sóis, bancos, entre outros), gazebos (estruturas abertas com colunas), fontes (artificiais ou naturais), entre outros a depender da estrutura do local.

O paisagista pode e deve abusar das cores e texturas a fim de criar um ambiente aconchegante e bonito.

RELATÓRIOS TÉCNICOS DE ARQUITETURA

Os relatórios técnicos de arquitetura têm funções e determinações específicas

Os relatórios técnicos de arquitetura têm funções e determinações específicas, se dividindo em:

  • MEMORIAL DESCRITIVO: é um relatório descritivo, conforme o nome sugere. Descreve a obra a ser executada, constando detalhes como as etapas da obra, os processos executivos, os materiais a serem utilizados, as instalações, entre outros. Serve como um complemento ao projeto executivo.
  • CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES OU DE ENCARGOS: aqui é reunido o maior número de informações da obra que será executada, constando inclusive os detalhes de outros relatórios técnicos. 
  • ORÇAMENTO: acerca do orçamento esperado.
  • CRONOGRAMA: é com ele que se tem precisão acerca da execução da obra, podendo determinar a duração e as etapas de atividades a serem finalizadas.
  • ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA: o nome já diz, é sobre o estudo da viabilidade daquela obra.
  • AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO: é necessária para verificar como a obra está após a finalização. Assim, é possível saber também o feedback dos clientes e se há necessidade de um aprimoramento na edificação.

Concluímos, apesar dos tópicos pequenos, a grande importância de um profissional habilitado para chegar no resultado desejado. Somente ele pode projetar algo exclusivo, te direcionar no melhor caminho, lhe oferecendo o melhor custo-benefício. Ter um profissional ao seu lado faz toda a diferença!

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